quinta-feira, 6 de junho de 2013

    Meu pai sempre chamava nossa atenção para as letras das músicas sertanejas de que gostava e gosta até hoje, aliás, agora ele é violeiro. Acho que foi assim que passei a gostar de histórias. Além disso, quando adolescente, não podia ficar até tarde assistindo à televisão. Precisava ir dormir cedo para acordar disposta para as aulas da manhã e, como era costume, tinha o livro que a professora obrigava a ler. Lá ia eu para o quarto, ligava meu rádio (sempre adorei música) e fazia minha leitura obrigatória (nem por isso fiquei traumatizada). Hoje sou leitora, não tenho, como a Danusa Leão, um tipo de leitura de que goste mais, leio o que me indicam ou o que estou com vontade. Ler uma história me faz relaxar, viajar para outros mundos e, utilizando a definição fantástica de Rubem Alves, participo de um ritual antropofágico: sempre que leio, seja um conto ou romance, seja uma poesia, algo daquilo fica entranhado em mim.




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