quinta-feira, 20 de junho de 2013

Contribuição da Professora
LUCIANA VENEZIANI MORALES PEBONE


Tema: “Avestruz” – Mário Prata
 (Interdisciplinar)



Público Alvo:
 - Alunos do Sexto Ano

Materiais e Recursos


- Cópias do Texto
- Gravuras com animais de estimação
- Lápis de cor
- Papel para desenho
- Sala de Informática

Habilidades:

- Inferir informações subjacentes aos conteúdos explicitados no texto
- Fruir esteticamente objetos culturais
- Pesquisar elementos constitutivos da descrição
- Produzir texto com organização descritiva
- Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas através de elementos conotativos
- Transpor a linguagem verbal para o desenho
- Distinguir e utilizar conceitos sobre a linguagem do desenho e suas conexões com as diferentes linguagens.

Aquecimento/Preparação:

- Planejamento prévio e estudo do texto e da atividade com professor da disciplina de Artes.

Antes da Leitura:

Primeiro Momento:
Participação do Professor de Artes *

- Trazer o conceito de animal de estimação;
Fazer o levantamento dos tipos de animais de estimação que os alunos conhecem;
- Desenhar o animal de estimação e, se for o caso, desenhar o animal de estimação que gostaria de ter;*
- Montagem de um painel com os desenhos dos animais de estimação dos alunos*;
-Fazer uma tabela, enumerando a quantidade dos animais de estimação (quantos cachorros, gatos, etc.) Ver observação no final do plano de aula.

Segundo Momento:

- Pesquisar na internet a respeito da avestruz (tamanho, peso, altura, habitat, hábitos, alimentação, etc.);
- Apresentar o filme do Pato Donald com Avestruz:


- Discussão oral: questionar os alunos se a avestruz poderia ser um animal de estimação

Durante a Leitura:

- Leitura em duplas, ou seja, o aluno com mais dificuldade e um aluno com menos dificuldade, lendo um para o outro;
- Leitura compartilhada do texto, com interferência do professor, checando as hipóteses feitas pelos alunos.

Depois da Leitura:


- Desmontar o painel de desenhos, colocando numa caixa e realizar um sorteio entre os alunos dos desenhos;
- Cada aluno faz a descrição escrita, a partir da ilustração sorteada. (OBS: Se a escrita de algum aluno não for clara, solicita-se ao aluno que leia o que escreveu e o professor o ajuda a transcrever para a escrita convencional);
- Remontagem do painel apenas com as figuras;
- Leitura oral da descrição. A classe tenta descobrir a qual animal se refere e, posteriormente, coloca-se a descrição ao lado da imagem.

Obs.: Para envolver outra disciplina, sugerimos que a elaboração da pesquisa e da tabela possa ser feita pelo professor de Matemática, com um terceiro momento para o antes da leitura
Contribuição da Professora
ELAINE CRISTINA LEDA LOPES

Tema: "Avestruz"  - Mário Prata



Público Alvo:

 Alunos do Sétimo Ano

Material:
                                            
- Cópias do Texto
- Data show
- Dicionários de Línguas Portuguesa

- Folhas de sulfite e lápis de cor


Competências e habilidades:

- Reconhecer e identificar os elementos da narrativa;
- Reconhecer e identificar as caracterísitcas do gênero crônica;
- Uso do dicionário para ampliação de vocabulário;
- Elaborar parágrafo descritivo;
- Explorar a elaboração de opinião;
- Utlizar os recursos para a escrita de um parágrafo argumentativo.

Aquecimento/Preparação:

- Levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema do texto:
- Perguntar aos alunos se eles já tiveram um animal de estimação;
- Fazer um levantamento dos animais de estimação mais citados pelos alunos;
- Perguntar se eles conhecem alguma história ou se já ouviram falar de animais de estimação exóticos;
- Explorar o sentido da palavra exótico.

Antes da Leitura:

- Projetar o texto no data show para realizar uma leitura compartilhada
- Após a leitura do título, perguntar aos alunos se eles conhecem um avestruz; Ex: Você sabe o que é um avestruz?
- Exibir o desenho animado do Pato Donald com um avestruz:


Durante a Leitura:

- Fazer a leitura compartilhada do texto, com o professor enfatizando palavras desconhecidas, os elementos da narrativa e as características do gênero crônica presentes no mesmo;
- Fazer levantamento das palavras desconhecidas, montando um vocabulário com a ajuda do dicionário.

Depois da Leitura:

Discussão sobre a opinião dos alunos sobre o texto;
Fazer levantamento das palavras desconhecidas, montando um vocabulário com a ajuda do dicionário;
- Questões de entendimento do texto:
a) Quem narra a história?
b) Que tipo de texto é esse? Narração, descrição ou um texto de opinião?
c) A que gênero pertence o texto Avestruz?
d) Onde reside o menino?
e) Qual o motivo da indignação da mãe quanto ao presente ofertado?
f) Quais as características da crônica?
g) Qual era a verdadeira intenção do garoto ao fazer esses pedidos?

Avaliações:
Produção Escrita

- Pedir que os alunos produzam um parágrafo descritivo sobre o avestruz e que pode ser ilustrado se quiserem
- Pesquisar sobre o avestruz e reescrever o trecho, mudando a descrição utilizada pelo autor Mário Prata pela descrição informativa. Observar qual das descrições deixou o texto mais interessante.
- Imagine que o animal de desejo do menino seja um leão. Seguindo o exemplo do autor, elabore um parágrafo argumentativo, convencendo o menino a mudar de opinião.

Contribuição do Professor
ARILSON JOSÉ GALLO

Tema: “Pausa” – Moacyr Scliar



Público Alvo: 
Alunos do Oitavo Ano

Local:
- Sala de Aula
- Quadra da Escola

Material:

- Cópias do Texto
- Uma varinha grande para simular ponteiro das Horas
- Uma varinha menor para simular ponteiro dos minutos
- Números de um a doze, recortados em cartolina ou papel cartão

Habilidades:

- Reconhecer, analisar e inferir elementos da narrativa.
- Compreender o funcionamento do texto narrativo
- Reconhecer elementos conotativos do texto

Aquecimento/Preparação:

- Montar na quadra da escola um relógio com o material indicado.
- Separar o texto em 24 partes (12hs para o dia e 12 para noite).
- Entregar o texto com partes numeradas para os alunos

Antes da Leitura:

- Separar os alunos em 13 duplas, considerando a DIVERSIDADE do aprendizado da sala.
- Realizar em dupla a leitura dos textos.
- Explicar que cada dupla ou aluno ficará responsável por uma hora e que uma dupla ficará responsável pelos ponteiros do relógio.


- Orientar as crianças de modo que cada dupla encontre o seu lugar no relógio.
- Fazer a leitura do texto trabalhando a ideia de pausa trazida no texto: entre uma hora e outra, entre um minuto e outro, as pausas da vida.
Obs.: Enquanto é feita a leitura do texto, a dupla responsável pelos ponteiros deve ir mudando as horas do relógio, caso resolvam parar a leitura do texto pode ser interrompida, receber uma pausa.
- Refletir com o aluno as demais questões que podem ser encontradas no texto neste momento.

Depois da Leitura:

- Convidar as crianças para voltarem para sala e ao chegarem o professor faz um rápido debate com os alunos e pede para que um faça um desenho ou um relato de como gostaria que fossem as suas pausas.
- Fazer uma comparação entre a metáfora do jogo realizado em quadra com a vida. Encerrar a atividade com uma “Moral” para linguagem metafórica assumida pelo texto.

Contribuição da ProfessoraSANDRA REGINA DESTRO DOMENEGUETTI ROMÃO


Tema: “Meu Primeiro Beijo” – Antonio Barreto (interdisciplinar)


Público Alvo:
Alunos do Oitavo Ano

Material:

- Gravuras com O beijo - Gustav Klimt, Beijo – Romero Brito e o Beijo Rodin
- Cópias do texto e cópias do poema baseado no texto de Clarice Lispector
- Folhas para desenhos dos alunos

Habilidades:

- Inferir e reconhecer os elementos da narrativa
- Produzir um texto poético
- Analisar e reconhecer as possibilidades do texto “visual”
- Distinguir e utilizar conceitos sobre as linguagens do desenho, da escultura e suas conexões       com as diferentes linguagens
- Transpor a linguagem verbal para o desenho
- Reconhecer características do gênero poético
- Reconhecer os elementos conotativos do texto
- Fruir esteticamente objetos culturais

Antes da Leitura:

- O professor instigará os alunos, com as seguintes questões:
  O que sugere o título do texto que vamos ler?
  Alguém aqui já deu seu primeiro beijo? Como foi?
  Qual seria a idade certa para se dar o primeiro beijo?

Buscando despertar o interesse da classe, o professor mostra algumas imagens relacionadas ao tema do texto:




                     
O beijo - Gustav Klimt             


Beijo – Romero Brito


Beijo Rodin

Questionamentos sobre as imagens:
Vocês conhecem essas imagens?
Já viram em algum lugar? O que sugerem? Qual delas vocês mais gostaram?

Durante a Leitura:

- Leitura compartilhada, fazendo intervenções e esclarecendo as dúvidas de vocabulário.

Questões propostas durante a leitura:
Quantos anos vocês acham que tem os personagens?
Onde eles estão no início do texto?
Como o personagem “Cultura Inútil” adquiriu os conhecimentos científicos sobre o beijo? (textos, internet, televisão...)
 Qual a reação da garota ao ver o “Cultura Inútil” sem óculos?

Depois da Leitura:

O professor propõe algumas questões de interpretação do texto para que respondam no caderno:

1) Qual o foco narrativo do texto? Comprovar com um trecho.
2) Por que a garota se refere ao garoto com os codinomes “Cultura inútil” e Paracelso”?
3) Quanto tempo teria durado o percurso do ônibus?
4) O que acontece com os personagens depois que descem do ônibus?
5) Os personagens , após a situação ocorrida no ônibus, iniciaram um namoro? Quanto tempo teria durado o relacionamento entre eles?
6) O texto pode ser considerado uma crônica? Por quê? 


- O professor apresenta o poema retirado do conto “O primeiro beijo” , de Clarice Lispector, lendo-o de forma bem expressiva:

Os dois murmuravam, conversavam. Tontos!

Era o amor...
A brisa fresca entra pelos cabelos longos finos, bate no rosto;
 Apenas sentir, quieto, sem pensar...

A sede começara, a garganta seca;
Na boca ardente, engulia-a lentamente...
Era morna, não tirava a sede
Que lhe tomava o corpo inteiro.

Sufocava, talvez minutos, apenas,
Sua sede era de anos...

O instinto animal, a curva...
Entre arbustos e de olhos fechados, entreabriu os olhos
E colocou a boca, colada, ferozmente no orifício:
Jorrava...

Desceu, escorrendo pelo peito até a barriga,
A vida havia jorrado.
Olhou-a nua.
Estava de pé, sozinho, coração batendo fundo...

A vida era outra, era nova,
O encheu de susto e também de orgulho;
Ele se tornara homem.

- Faz-se uma breve interpretação oral e esclarecimentos do vocabulário.

- Na sequência, o professor propõe que os alunos façam um poema com o tema dos textos lidos.

- Os alunos farão também uma produção artística relacionada ao tema. Aqui pode-se fazer um trabalho em conjunto com o professor de Arte.

- Os trabalhos serão expostos em um mural, onde os poemas e as imagens serão exibidos para toda a escola. O tema do painel será: “O primeiro beijo em versos e imagens.”

- Aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, o professor dará uma atenção especial, fazendo intervenções para que esse aluno se envolva e interaja junto com os outros. Os poemas serão produzidos em duplas, onde o professor terá uma especial atenção na composição das duplas.
O principal encantamento para cativarmos nossos alunos é o nosso trabalho.  A seguir você observará os planos de aula estudados e discutidos por nosso grupo.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

Em tempo, essa crônica é do Rubem Alves.




sexta-feira, 7 de junho de 2013

Que coisa mais fofa esta tirinha do Armandinho



"... invisível a olho nu."
Intermitências:
Inusitado nutriente!
Reprodutora feminina,
Madura de imaturas!
Ovalado, Oval
Ovacionado:
O ovo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sou leitor

Sou hoje muito mais do que era ontem. Um caminho sem volta, nunca poderemos ser o que éramos ontem, uma vez vivido o conhecimento, não se pode voltar à ignorância. As experiências vão nos fazendo mais do que éramos antes de vivenciá-las.  Nossas experiências com leitura e escrita ao longo de todos os anos vividos, são responsáveis pelo leitor que somos hoje.
Tive sempre o prazer de conviver com a leitura, uma casa simples, mas que contava mensalmente com as revistas Família Cristã e uma coleção de enciclopédias com dez volumes que eram compartilhadas por quatro meninas (uma escadinha, como dizia minha mãe). Os livros trazidos da biblioteca pelas mais velhas, também acabavam sendo compartilhados, o primeiro que me lembro era o do João Bolinha. Quanta saudade ao, já adulta, encontrar um exemplar dele em uma biblioteca.  
A Biblioteca Municipal era um espaço muito frequentado por mim depois dos nove anos. Já adolescente, os companheiros inseparáveis eram os romances açucarados da Arlequim: Júlia, Bianca, entre tantos outros– cheguei a ler três em um só dia. Tudo isso não poderia dar em outra coisa, dentro das opções possíveis para minha realidade, escolhi o curso de Letras. Quantos clássicos lidos e estudados.
Toda essa vivência de leitura tornaram-me a leitora que sou hoje. Adoro ler e comprar muitos livros. É sempre um prazer compartilhar impressões sobre a leitura de um livro com outros leitores. Como professora, espero poder trazer o encantamento da leitura para meus alunos. Acredito muito que só pode falar sobre o prazer da leitura quem realmente consegue vivenciá-la. 

Dialogando com o depoimento da amiga Sandra, um belo poema de Rolando Boldrin.
A literatura da simplicidade que deixa a vida mais leve e bela!
Simplicidade de Pai,
Simplicidade de Violeiro!
    Meu pai sempre chamava nossa atenção para as letras das músicas sertanejas de que gostava e gosta até hoje, aliás, agora ele é violeiro. Acho que foi assim que passei a gostar de histórias. Além disso, quando adolescente, não podia ficar até tarde assistindo à televisão. Precisava ir dormir cedo para acordar disposta para as aulas da manhã e, como era costume, tinha o livro que a professora obrigava a ler. Lá ia eu para o quarto, ligava meu rádio (sempre adorei música) e fazia minha leitura obrigatória (nem por isso fiquei traumatizada). Hoje sou leitora, não tenho, como a Danusa Leão, um tipo de leitura de que goste mais, leio o que me indicam ou o que estou com vontade. Ler uma história me faz relaxar, viajar para outros mundos e, utilizando a definição fantástica de Rubem Alves, participo de um ritual antropofágico: sempre que leio, seja um conto ou romance, seja uma poesia, algo daquilo fica entranhado em mim.




quarta-feira, 5 de junho de 2013



Tomando gosto pela leitura





           Uma lembrança muito gostosa que tenho de contato com a leitura na minha infância eram os discos coloridos e fitas que contavam as histórias infantis. Eles me estimularam muito a entrar no mundo da imaginação. Quando alfabetizada, adorava as histórias encantadas e os livros passaram a fazer parte do meu cotidiano. Com incentivo da família fazia coleções de livros, quem não se lembra da série "Vagalume"?  Na adolescência, minha paixão pela leitura despertou-se de vez, lia os clássicos da literatura, sem cobrança alguma, apenas pelo prazer. Tínhamos em casa várias coleções, pois meu pai gostava muito de comprar livros. Quando tinha 15 anos, minha avó materna ficou em nossa casa por mais de 6 meses, foi uma convivência deliciosa. Lia para ela o jornal diariamente (sua visão estava muito fraca) e comentávamos as notícias. Os livros que eu lia, a maioria ela já conhecia e fazia comentários, comparava com as séries, novelas ou filmes que passavam na TV. Vocês também se recordam da minissérie “O tempo e o vento” com Tarcísio Meira? E as novelas “Terras do sem fim”, “Gabriela” e tantas outras. Foi uma época muito marcante em minha vida e decisiva para me tornar a leitora de hoje.


terça-feira, 4 de junho de 2013

"Ler sempre foi o desafio para um menino curioso e peralta, que no meio de tamanha ansiedade e curiosidade perdia as entrelinhas e reler tornou-se um hábito constante para a vida.
As entrelinhas começaram a brilhar do fundo dos olhos quando nas missas, aquelas narrativas e historinhas simples de um velho padre acariciavam sua alma. Ali elas gritavam de ansiedade e calavam porque a Palavra basta como um toque ou um brilho bem sutil!
Outrora seu pai no sofá da sala também tinha como companheira uma pequena missiva de aventura, entre o cavaleiro do Velho Oeste e bandidos malvados. E comentava! E ria de tudo aquilo como se fosse real! E contava para o menino que buscava entender se aquelas entrelinhas estavam mesmo recheadas de Amor. O Amor, um toque ou um brilho bem sutil!
Foi procurar o rabo do gato no sapo e viajou na viola. Conheceu o castelo interior e perdeu-se em espelhos. Tomou uma coca com a Macabéia, encontrou grandes esperanças e quem sabe também não crispou uma barata!
Envolvido pela palavra hoje o adulto reconhece que as entrelinhas não estavam perdidas, apenas buscavam repouso no seu coração."
Sou Arilson e trabalho com os encantamentos da palavra já faz algum tempo.
Uma palavra bem dita é bendita, pega carona na emoção e encanta o coração.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Somos um grupo de Professores que faz parte do Programa "Melhor Gestão, Melhor Ensino" do Governo do Estado de São Paulo. Este espaço propõe uma experiência agradável de leitura e de descobertas a partir de nossas primeiras experiências com a literatura. Venha com a Gente!